Maricá/RJ,

TRÊS VISÕES LITERÁRIAS DA VIOLÊNCIA: CLARICE LISPECTOR, CONCEIÇÃO EVARISTO E PATRÍCIA MELO


Adélcio de Sousa Cruz

“Besouro, a morte não existe. Morte é viver debaixo da bota dos outros.” 

Fala do personagem Mestre Alípio (Besouro, 2010) 

Este breve ensaio tratará de três escritoras que produziram obras bastante distintas: Clarice Lispector, Conceição Evaristo e Patrícia Melo. E bem diferentes são as formas literárias aqui analisadas, a saber: uma crônica, um conto e um romance. Em comum, estes textos se tocam no ato de narrar histórias, sejam ficcionais, como os casos de Evaristo e Melo, sejam baseadas em fatos do cotidiano como o faz Lispector. Entretanto, gostaria de chamar a atenção para uma aproximação crucial entre a autora da crônica “Mineirinho” e daquela que nos presenteou com o conto “Zaita esqueceu de guardar os brinquedos”. Ambas escolhem narradoras para trazer os eventos ao público leitor. Já a romancista de Inferno não fez a mesma escolha, pois a voz que, literalmente, despeja as desventuras de uma galeria de personagens não é feminina, assemelha-se ao tom das reportagens policiais, chegando a mimetizar e a veicular o preconceito impregnado dessa seção tão peculiar dos jornais. 
Para ler na íntegra, clique aqui.

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