Os deuses da chuva irrigaram o último treze de maio, quando Conceição Evaristo se fez doutora. Como a camélia dos abolicionistas, Evaristo brotou como símbolo de resistência em uma tarde que fez dela representante das vitórias alcançadas por afrodescendentes brasileiros nos séculos posteriores à abolição, nos quais persiste a baixa escolaridade, o baixo poder aquisitivo e a baixa estima que acorrentam o afro-brasileiro ao lugar subalterno determinado para seu ancestral escravo.
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