Maricá/RJ,

Conceição Evarista participa de lançamento - Cadernos Negros 38

A escritora Conceição Evaristo participou como palestrante convidada durante o evento de lançamento da 38ª edição do livro Cadernos Negros. Essa edição foi organizada pela escritora Esmeralda Ribeiro em parceria com escritor Márcio Barbosa. O livro Cadernos Negros é uma publicação coletiva e apresenta narrativas em conto, poema e poesia. Assim é, hoje, o principal meio de publicação impressa de difusão da literatura afro-brasileira.
Foto/ divulgação: Quilombohoje Literatura
Nesta edição participam as escritoras e os escritores: Alcidéa Miguel, Aline Soares Negríndia, Ana Fátima, Benício dos Santos Santos, Cristiane Sobral, Cuti, Daniel Marques, Denise Lima, D'llemar Monteiro, Elaine Marcelina, Fátima Trinchão, Fausto Antônio, Hildália Fernandes, Jairo Pinto, Juliana Costa, Kasabuvu (Onildo Aguiar), Lepê Correia, Luís Carlos de Oliveira "Aseokaynha", Rosangela Nascimento, Samuel Neri e Silvana Martins.
Foto/ divulgação: Quilombohoje Literatura

Há 38 anos o grupo paulistano Quilombohoje Literatura realiza as publicações do livro Cadernos Negros. O grupo foi fundado em 1980 por Esmeralda Ribeiro, Cuti, Oswaldo de Camargo, Paulo Colina, Abelardo Rodrigues, entre outras e outros intelectuais. 

O  evento de lançamento da 38ª edição do livro Cadernos Negros aconteceu nessa última sexta-feira, 18/12/2015, na cidade de São Paulo. 

Serviço:

Na cidade de São Paulo, o livro poderá ser adquirido na loja do Museu Afro Brasil, localizado na Av. Pedro Álvares Cabral, Portão 10-Parque Ibirapuera. A aquisição também pode ser feita pela internet através dos seguintes link: www.quilombohoje.com.br (clicar em "comprar como") ou www.quilombohoje.tudonavitrine.com.br.



Ótima leitura!

Conceição Evaristo conquista Prêmio Jabuti

A escritora e doutora em Literatura Comparada, Conceição Evaristo, com Olhos D'água, seu mais recente livro, conquista o Prêmio Jabuti, na categoria de Contos e Crônicas.
CBL 57 Prêmio Jabuti
A escritora Conceição Evaristo na noite da entrega do Prêmio Jabuti, 03/12/2015. Foto: CBL
A cerimônia aconteceu no último dia 03 de dezembro de 2015, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. E, na avaliação do mercado editorial brasileiro, é um dos mais importantes que vem sendo realizado há 57 anos pela Câmara Brasileira do Livro. Desse modo o Prêmio Jabuti busca, além de reconhecer a qualidade das obras literárias, valorizar os escritores e as escritoras brasileiras, como Conceição Evaristo.

Da Pallas Editora, Rio de Janeiro

Em Olhos D'água Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira ao abordar, sem meias palavras, a pobreza e a violência que a acometem.

Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença, Natalina, Luamanda, Cida, a menina Zaíta. Ou serão todas a mesma mulher captada e recriada no caleidoscópio da literatura em variados instantâneos da vida? Elas diferem em idade e em conjunturas de experiências, mas compartilham da mesma vida de ferro, equilibrando-se na "frágil vara" que, lemos no conto "O Cooper de Cida", é a "corda bamba do tempo".

Em Olhos D'água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres - todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriados com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira. 

Leia a entrevista com Conceição Evaristo, realizada pela Biblioteca Nacional: http://www.bn.br/acontece/noticias/2015/11/entrevista-com-conceicao-evaristo

Clique aqui, para ler a resenha do livro Olhos D'água, escrita pelo jornalista Uelinton Farias Alves. 

Ciência & Letras - Conceição Evaristo

Entrevista exibida no dia 02/12/2015, Ciência & Letras

Conceição Evaristo é entrevistada pelo jornalista Renato Farias, para o programa Ciências & Letras, exibido pelo Canal Saúde em parceria com a editora Fiocruz. Nesta entrevista a escritora fala da cultura oral como meio de adquirir conhecimento e de construir memórias a partir de narrativas faladas no cotidiano das famílias não letradas. Além de discorrer acerca do seu processo criativo durante a produção de suas narrativas literárias.

Do Ciência & Letras

Esta edição do Ciência & Letras fala sobre a escritora Conceição Evaristo, poeta, dramaturga e doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense, referência em Letras Afro-Brasileiras.


Poeta Maya Angelou morre aos 86 anos nos Estados Unidos

Ela era ativista por direitos civis e foi condecorada por Obama em 2010. 
Escritora foi ícone da literatura no país; ela foi achada morta nesta quarta.

Do G1, em São Paulo

A poeta e ativista Maya Angelou participa da Convenção Nacional do Partido Democrata em Boston em 27 de julho de 2004 (Foto: Gary Hershorn/Reuters)
A poeta e ativista Maya Angelou participa  da Convenção
Nacional do Partido Democrata em Boston em 27 de julho de 2004
(Foto: Gary Hershorn/Reuters)
A poeta Maya Angelou morreu, aos 86 anos, anunciou a Universidade de Wake Forest na manhã desta quarta-feira (28). Ela foi encontrada morta por sua enfermeira, e a causa não foi divulgada. Também era conhecida como ativista pela igualdade racial, ela trabalhou com Martin Luther King e Malcom X, informa seu perfil no site Poetry Foundation. 

Admirada por diversos músicos, Maya leu um poema chamado "We had him" no funeral de Michael Jackson, em 2009. Ela também influenciou cantores como Steven Tyler, Fiona Apple e Kanye West. A apresentadora Oprah Winfrey considerava Maya sua mentora.

Maya Angelou nasceu em St. Louis, Missouri, nos EUA. Ela também trabalhou como cantora, dançarina, atriz, dramaturga e compositora. A artista ganhou o Grammy e outros prêmios em diversas áreas artísticas. Ela teve uma infância pobre, na época de alta segregação racial nos EUA. Ainda aos 17 anos, ela se formou na escola e teve um filho, Guy. Nesta época, começou a trabalhar e foi a primeira motorista negra em San Francisco, segundo o Poetry Foundation.

Como escritora, sua obra tem forte marca autobiográfica. Maya foi aclamada já em seu primeiro livro, a autobiografia "I know why the caged bird sings" (1969), que fez dela uma das primeiras escritoras negras a ter um best-seller nos Estados Unidos.

Na obra, ela se lembra de que, quando tinha apenas sete anos de idade, foi estuprada pelo namorado da mãe. O homem acabou sendo morto pelos tios de Maya, que se sentiu responsável pelo desfecho do episódio e passou os próximos cinco anos sem falar qualquer palavra.

A poeta Maya Angelou recebe Presidential Medal of Freedom, a mais alta condecoração civil americana, das mãos de Barack Obama, na Casa Branca, em cerimônia no dia 15 de fevereiro de 2011 (Foto: Larry Downing/Reuters)
Maya Angelou recebe a Presidential Medal of
Freedom das mãos de Barack Obama
(Foto: Larry Downing/Reuters)
Presidentes
Maya Angelou fez parte do comitê de dois presidentes dos Estados Unidos: Gerald Ford em 1975 e Jimmy Carter em 1977. Em 2000, ela recebeu a Medalha Nacional das Artes do então presidente do país, Bill Clinton. Em 2010, foi recebeu, das mãos do presidente dos EUA, Barack Obama, a mais alta condecoração civil americana, a "Presidential Medal of Freedom".

Em seu discurso na cerimônia, Obama afirmou: "Com sua poesia ascendente, sua prosa elevada e seu domínio de diversas formas de arte, a doutora Angelou falou à consciência da nossa nação. Suas palavras comoventes nos ensinaram como alcançar [o que queremos] mesmo em meio ao separatismo e honraram a beleza de nosso mundo".

No início de sua fala, Obama lembrou-se da história trágica de Maya e de como a autora foi uma influência em sua família. "Quando era uma garotinha, Marguerite Ann Johnson sofreu trauma e abuso, que a levaram a ficar muda", afirmou. "Mas, como performer, e finalmente como escritora, poeta, Maya Angelou encontrou a sua voz própria. É uma voz que falou a milhões, incluindo minha mãe, e esse é o motivo pelo qual minha irmã recebeu o nome de Maya."

'Emergência médica'
Nesta segunda-feira (26), em seu perfil no Facebook, a artista escreveu que teve um problema de saúde, sem no entanto especificá-lo: "Uma inesperada emergência médica me causou grande desapontamento por ter de cancelar minha visita ao jogo comemorativo pelos Direitos Civis da Major League Baseball [liga profissional de beisebol dos EUA]. Estou muito orgulhosa de ter sido escolhida como homenageada. No entanto, os médicos me disseram que não seria aconselhável viajar naquele momento. Meu obrigado a Robin Roberts por falar por mim e e obrigado a vocês por todas as suas orações. Estou melhor a cada dia".

Autobiografias
Depois de "I know why the caged bird sings", que abarca o período até seus 17 anos de idade, Maya publicou outros seis volumes de sua autobiografia: "Gather together in my name" (1974), "Singin' and swingin' and gettin' merry like Christmas" (1976), "The heart of a woman" (1981), "All God's children need traveling shoes" (1986), "A song flung up to heaven" (2002) e "Mom & me & mom (2013).

A artista foi escolhida por Bill Clinton para ler sua primeira cerimônia de posse, em 1993. O texto original lido foi "On the pulse of morning", que também se tornou um best-seller.

Fonte:htt//g1.globo.com/pop-arte/noticia2014/05//poeta-maya



Conceição Evaristo no I Colóquio Internacional “Elas por Elas: o que lembram, o que esquecem, o que fica”


O grupo de pesquisa GEDIR – Gênero, Discurso e Imagem (CNPq/UFRRJ) tem a alegria de apresentar a terceira edição de seu programa anual PERSONA com a peça Salve Ela! Carolina Maria de Jesus em Cena, em conjunto com seu I Colóquio Internacional “Elas por Elas: o que lembram, o que esquecem, o que fica”, ambos com apoio da CAPES e das PROPPG, PROGRAD, PROAEST, ICHS e IM. O centenário de nascimento da escritora mineira Carolina Maria de Jesus será comemorado em dois campi da UFRRJ, com estreia de peça teatral e debate interdisciplinar que aproxima historiador@s sociólog@s, critic@s literári@s, dramaturg@s e analistas do discurso em torno das interfaces entre raça, gênero, memória e imagem.

A partir da contribuição dos renomados pesquisadores e artistas convidad@s para os dois eventos, o GEDIR fortalece sua iniciativa pioneira no uso de formatos que aliam discussões acadêmicas às artes cênicas. A combinação do III PERSONA com o I Colóquio Internacional, amplia sua ação para o âmbito internacional e estreita ainda mais os laços entre academia e sociedade. Ao vincular seus projetos de pesquisa a ações de extensão, consolidadas em tempo recorde para um público que já atingiu a marca de 1600 pessoas, o GEDIR promove articulações decisivas entre os agentes culturais locais e os quadros acadêmicos da Baixada Fluminense, imprimindo feições novas aos cursos de Letras por meio de efetivo diálogo multicampi e interinstitucional.

Datas: 10 e 11 de junho de 2014

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